“Encorajamos fortemente o governo de Israel a tomar medidas imediatas para responsabilizar essas pessoas e entidades. Na ausência de tais passos, seguiremos impondo nossas próprias medidas para responsabilizá-los”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
A expansão dos assentamentos tem aumentado consideravelmente desde que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu retornou ao poder no final de 2022 à frente de uma coalizão de direita radical favorável aos colonos.
Os Estados Unidos, embora apoiem a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, têm advertido repetidamente Netanyahu sobre o risco de exacerbação das tensões na Cisjordânia, sede da semiautônoma Autoridade Palestina.
Israel distingue entre os “postos avançados” ilegais, construídos sem permissão do governo, e os assentamentos aprovados pelo Estado.
“Postos avançados como estes têm sido utilizados para deteriorar as terras de pastagem, limitar o acesso aos poços e lançar ataques violentos contra os palestinos vizinhos”, disse Miller.
Recentemente, o governo israelense aprovou três postos avançados ilegais, o que a organização israelense Paz Agora qualificou como um novo passo em direção à “anexação” da Cisjordânia.