O objetivo é encontrar “variedades que tenham menos necessidade de horas frias no inverno e que resistam melhor aos estresses que encontram devido à diminuição das chuvas em momentos muito específicos”, como a primavera, explicou Juan Antonio Polo, chefe de assuntos tecnológicos no COI.
A outra grande área em que os cientistas trabalham é a irrigação, que busca melhorar graças ao armazenamento de águas pluviais, à reciclagem de águas residuais e à dessalinização da água do mar, além de aumentar a sua eficiência.
Isso implica abandonar a “irrigação superficial tradicional” e generalizar os “sistemas de gotejamento”, que levam a água “diretamente às raízes das árvores” e evitam perdas, contribuiu Kostas Chartzoulakis, também do instituto grego.
Outra proposta, mais radical, é abandonar a produção em determinados territórios que se tornam muito desertos e levá-la para outros mais favoráveis.
Um fenômeno que “já começou”, embora em pequena escala, com “novas plantações” em regiões até então não relacionadas com a oliveira, afirmou Lillo, que se disse “otimista” apesar dos desafios que o setor enfrenta.
“Com a comunidade científica, com a cooperação internacional, vamos aos poucos encontrar soluções”, acrescentou.