Além do alto teor alcoólico no sangue, Antônio estaria em alta velocidade, conforme a investigação. “Além de embriagado, António conduzia o veículo em velocidade acima do permitido na via”, complementou a delegada.
Com o inquérito concluído, a Polícia Civil de Goiás vai indiciar Antônio por homicídio doloso porque ele assumiu o risco ao dirigir bêbado, segundo Stoffel. As provas do caso serão encaminhadas ao Ministério Público estadual, que dará continuidade ao processo. Caberá ao MP-GO apresentar denúncia junto à Justiça goiana.
Empresário chegou a ser preso preventivamente, mas foi liberado. Ele responde em liberdade e a polícia não solicitou nova prisão dele. Em nota, a defesa de Scelzi alegou que as provas colhidas pela investigação se basearam “em imagens de circuito fechado e laudo técnico de local de crime”, além do fato de que as provas produzidas “não foram submetidas ao contraditório e revelam inúmeras inconsistências”.
Relembre o caso
A vítima, identificada como Clenilton Lemes Correia, estava a caminho do trabalho quando sua motocicleta foi atingida na parte traseira pelo carro de luxo do empresário. O vigilante foi arrastado por cerca de 300 metros, sofreu politrauma com múltiplas lesões, não resistiu e morreu. As informações são da Polícia Civil de Goiás.
Na ocasião, o motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. Antônio Scelzi Netto foi preso em flagrante horas depois. Conforme as autoridades, ele guardou o carro em sua residência localizada em um condomínio de luxo no Jardim Guanabara, em Goiânia, e foi se esconder em um galpão do pai dele, onde foi localizado e detido. Agora, ele foi liberado para cumprir medidas cautelares.