A impopularidade da decisão, mesmo em alguns Estados conservadores, tornou-a um passivo político para os republicanos durante as eleições de meio de mandato em 2022.
A equipe de Biden acredita que a questão pode influenciar a eleição apertada de 5 de novembro a seu favor. Ele se concentrará na aprovação de uma lei que restaure os direitos de Roe v Wade se for eleito para um segundo mandato, disse a presidente do conselho de política de gênero da Casa Branca, Jennifer Klein, a repórteres nesta segunda-feira.
Em abril, Trump disse que as leis sobre aborto devem ser definidas por cada Estado dos EUA, afastando-se da proibição nacional do aborto que os grupos antiaborto e alguns segmentos do Partido Republicano têm defendido.
No sábado, Trump discursou para uma multidão de eleitores evangélicos na Coalizão Fé e Liberdade, em Washington. “Também conseguimos o que o movimento pró-vida lutou por 49 anos, e tiramos o aborto do governo federal e o devolvemos aos Estados”, disse ele.
Alguns parlamentares republicanos apresentaram uma resolução no Congresso dos EUA comemorando a decisão de 2022, embora seja improvável que ela seja votada em um Senado controlado pelos democratas.
Carol Tobias, presidente do Movimento Nacional pelo Direito à Vida, disse que alguns Estados liderados pelos democratas permitiam “tragicamente” serviços de aborto para mulheres de outros Estados.