Lula não quis, no entanto, cravar a aliança. “Não é que ele é meu candidato, se ele quiser ser candidato, será um excelente candidato para as pessoas de Minas Gerais”, desviou, mas garantiu que “quer estar junto”.
O PSD mineiro se tornou um aliado de Lula em 2022. Então candidato, o presidente apoiou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), derrotado por Romeu Zema (então Novo) num desenho que garantiu três ministérios ao partido, incluindo Silveira, que foi derrotado ao Senado na mesma chapa.
O argumento de Lula é que ainda faltam dois anos para a eleição e não tem por que se comprometer. “Não dá para a gente precipitar as coisas, ele tem dúvidas do que vai fazer, nós temos tempo. Quando ele deixar a presidência, vai ter de trabalhar mais dois anos até decidir o que vai fazer”, completou.
As alianças, no entanto, já estão sendo combinadas. Ainda com bancada forte na Câmara, o PT perdeu a força em Minas no Executivo e no Senado desde o fracasso do governo Fernando Pimentel (2014-2018), que não foi reeleito.