O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, defendeu veementemente o ataque ao hospital em Gaza durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU. Ele alegou que o local não era um hospital, mas sim uma base de lançamento de foguetes do grupo Hamas. Erdan apresentou imagens aéreas e gravações de áudio como “prova” de suas afirmações.

Por outro lado, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, solicitou uma investigação independente sobre o incidente, enfatizando a necessidade de responsabilização diante de possíveis crimes de guerra. Turk destacou o alto número de mortos e feridos, incluindo civis, e expressou preocupação com a situação humanitária na região, que já era crítica antes do ataque.

A reunião ocorreu em meio a uma crescente pressão internacional por um cessar-fogo e por investigações sobre os ataques em Gaza. Enquanto Israel alega que seus ataques são direcionados contra alvos militares do Hamas, organizações de direitos humanos e agências humanitárias têm expressado sérias preocupações sobre a escalada da violência e seus impactos sobre a população civil.

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